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05/Nov/2024

Boi: preço firme com boa demanda e oferta restrita

O movimento de alta dos preços no mercado físico do boi gordo deve ter sequência neste início de novembro. A subida da cotação deve ser impulsionada pelo aumento da demanda interna no começo do mês, movimento sazonal provocado pelo pagamento de salários. Além disso, a exportação tende a continuar em patamares elevados. A oferta limitada de bovinos prontos para o abate continua a exercer pressão altista, e os frigoríficos estão intensificando suas compras para compor escalas, visando atender ao consumo doméstico em expansão.

Embora a demanda permaneça em alta, a oferta de bois de pasto continua restrita em função das condições climáticas adversas. Assim, a oferta está descolada das necessidades da indústria, o que estimula a alta do preço do boi gordo. Embora as chuvas tenham chegado, ainda não foram suficientes para regenerar totalmente as áreas mais afetadas, o que pode manter a oferta de bovinos para abate reduzida e os preços em alta firme nas próximas semanas. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 320,00 por arroba a prazo; o "boi China", a R$ 322,00 por arroba a prazo; a novilha gorda, a R$ 307,00 por arroba a prazo; e a vaca gorda, a R$ 302,00 por arroba a prazo.

Em Goiás e em Santa Catarina, o boi gordo está cotado a R$ 310,00 por arroba; em Mato Grosso do Sul, a R$ 315,00 por arroba; em Mato Grosso, a R$ 305,00 por arroba; no Maranhão e em Tocantins, a R$ 297,00 por arroba; e no Pará, a R$ 295,00 por arroba. Em São Paulo, no atacado, a reposição e a demanda estão aquecidas neste início de novembro, com expectativas de vendas fortes para o varejo. Os preços de cortes como ponta de agulha e dianteiros continuam firmes, e a oferta restrita favorece ajustes positivos nas cotações.