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09/Oct/2024

Suíno: exportação de carne avançou em setembro

Segundo a Associação Brasileira de Proteína (ABPA), as exportações de carne suína in natura e processada do Brasil alcançaram em setembro 120,4 mil toneladas, volume 7,3% superior ao de igual período do ano passado, quando foram embarcadas 112,2 mil toneladas. É o segundo melhor desempenho histórico do setor, superado apenas por julho deste ano, com 138,3 mil toneladas. A receita mensal foi de US$ 283,7 milhões, 15,9% superior à de setembro de 2023, de US$ 244,7 milhões. É também o segundo melhor resultado da série histórica, superado apenas por julho deste ano, com US$ 309,4 milhões. As Filipinas mantiveram-se como principal destino da carne suína do Brasil, com 28,2 mil toneladas em setembro, 120,4% superior ao registrado no igual período do ano passado.

A China, em segundo lugar, com 16,7 mil toneladas (-40,7%), Chile, com 9,7 mil toneladas (+50,4%), Hong Kong, com 8,7 mil toneladas (-34,1%) e Japão, com 8,6 mil toneladas (+84,9%). Há uma reconfiguração no mapa dos embarques de carne suína do Brasil, o que se comprova pelas fortes oscilações nos movimentos de importações por destino. Além da consolidação de Filipinas como principal importador, países da América Latina, como Chile, México e Argentina estão incrementando as suas demandas por produtos brasileiros. O mesmo se pode verificar sobre o Japão, país que demanda produtos com alto valor agregado. Santa Catarina seguiu, em setembro, como maior exportador de carne suína do Brasil, com 62 mil toneladas, 8,5% mais em relação ao mesmo igual do ano passado.

Na sequência estão o Rio Grande do Sul, com 25,6 mil toneladas (-7,1%), Paraná, com 18,6 mil toneladas (+8,1%), Mato Grosso, com 3,2 mil toneladas (+12,6%) e Mato Grosso do Sul, com 2,6 mil toneladas (+11,9%). De janeiro a setembro, foram embarcadas 990,7 mil toneladas ao exterior, alta de 7,7% sobre o registrado no igualo período do ano passado, com 807,2 mil toneladas. A receita alcançou US$ 1,885 bilhão, 1,6% menor em relação ao igual período de 2023, com US$ 1,916 bilhão. Em reais, cresceu 3,1%, com R$ 9,888 bilhões em 2024, contra R$ 9,594 bilhões em 2023. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.