07/Oct/2024

A produção de leite na Região Sul do Brasil, responsável por cerca de 34% da produção nacional, ocupa uma posição de destaque no cenário do País. Dada a importância econômica e social desse setor, o monitoramento de dados precisos se torna fundamental para promover a eficiência e sustentabilidade da cadeia produtiva. No Paraná, por exemplo, as regiões centro-oriental e oeste+sudoeste representam 22% e 38% da produção estadual, respectivamente. Em Santa Catarina, a região Oeste concentra 75% da produção, enquanto no Rio Grande do Sul, a região noroeste responde por 67%.

No que tange os diferentes sistemas de produção de leite apresentados, nota-se que a percentagem de fazendas em sistemas confinadas ainda é a minoria no Rio Grande do Sul, onde apenas 5% das fazendas fazem parte deste cenário, o que pode ser parcialmente explicado pelo tamanho médio do produtor do Estado (Entre 300-500 litros/produtor/dia). Outro dado interessante a ser comparado é a estratificação da produção por litro de leite/dia. As faixas menores possuem mais de 90% dos produtores no Estado, o que vai em linha com o tamanho médio do produtor.

A mesma constatação pode ser feita diante da realidade no Paraná. Tanto a percentagem de produtores de cada estrato quanto o volume fornecido por cada um apresentam grande similaridade. Nessa análise, percebe-se que o alto número de produtores até 200 litro/dia (>50%) não é proporcional ao volume fornecido (<9%). Os médios grandes produtores representam entre 7% e 9% do total, mas representam +60% do leite. Esses dados reforçam a importância da Região Sul como um dos principais polos leiteiros do Brasil, essencial para o abastecimento nacional. Fonte: MilkPoint. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.