04/Oct/2024
No levantamento anual da Pesquisa Pecuária Municipal, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) constatou a existência em 2023 de um plantel recorde de mais de 1,5 bilhão de galináceos, 0,5% a mais que um ano antes. Como, nesse levantamento, 16,7% dos galináceos estavam representados por galinhas (263,4 milhões de cabeças), supõe-se que: no plantel de galinhas estão inclusas, além das poedeiras, também reprodutoras de corte e postura e que o saldo entre plantel total e galinhas correspondeu a frangos em criação na data-base do levantamento.
Isto aceito, observa-se que o pequeno aumento registrado de um ano para outro ficou praticamente restrito às fêmeas (quase 2,5% de aumento), porquanto o plantel relativo aos demais galináceos (frangos) permaneceu em relativa estabilidade (aumento de 0,21%). Mesmo assim, a expansão observada no plantel de galinhas ficou praticamente restrita às Regiões Centro-Oeste (+5,93%), Norte (+5,57%) e Nordeste (+4,02%). Na Região Sul, o aumento foi inferior a 2% e na Região Sudeste (principal Região alojadora do País) o plantel ficou estável (cerca de 66 mil cabeças a mais, 0,07% de aumento).
Entre os demais galináceos, os aumentos ocorreram em quatro Regiões, mas foram mínimos, de menos de 0,5% na Região Sul; de 0,81% na Região Norte; e de pouco mais de 1% nas Regiões Sudeste e no Nordeste. A Região Centro-Oeste registrou retração (-3,29%). De toda forma, em se tratando de frangos, o plantel detectado restringiu-se às aves em criação na data do levantamento, ou seja, não abrangeu a totalidade dos frangos criados no decorrer do ano. Além disso, as variações registradas tanto regional como nacionalmente também sofrem a influência direta da idade de abate que, dependendo por exemplo das condições de mercado, pode ser antecipada ou adiada em dias. Fonte: AviSite. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.