03/Oct/2024

De agosto para setembro, os preços médios do suíno vivo comercializado no mercado independente subiram na região produtora de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba). As cotações do milho e do farelo de soja (principais insumos presentes na atividade suinícola) também avançaram no período, mas em menor intensidade frente às do suíno vivo. Esse cenário garantiu novo aumento no poder de compra do suinocultor. No caso do milho, trata-se do oitavo mês seguido de melhora da relação de troca; e, para o farelo de soja, o terceiro.

Mesmo encerrando o mês de setembro em estabilidade, o valor médio do suíno vivo na região produtora de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba) fechou a R$ 8,95 por Kg, com forte aumento de 5,8% em relação ao observado em agosto. Inclusive, este foi o quinto mês de alta consecutiva na média. No mercado de milho, na região de Campinas (SP), o cereal se valorizou 5,1% de agosto para setembro, com a média a R$ 62,60 por saca de 60 Kg no último mês. O impulso veio sobretudo da retração de vendedores, que estiveram priorizando os trabalhos de campo e atentos ao clima quente e seco em partes das regiões produtoras da safra de verão (1ª safra 2024/2025).

Para o farelo de soja, na região de Campinas (SP), o derivado teve média de R$ 2.120,68 por tonelada em setembro, leve aumento de 0,8% frente ao mês anterior. O avanço esteve atrelado ao aquecimento da demanda pelo produto no mercado doméstico. Logo, para o suinocultor de São Paulo, em setembro, foi possível a compra de 8,58 Kg de milho com a venda de 1 Kg de suíno vivo, quantidade 0,7% acima da verificada em agosto. Frente ao farelo de soja na mesma região, o suinocultor pôde comprar 4,22 Kg do derivado com a venda de 1 Kg do suíno vivo, aumento de 4,9% no poder de compra frente à média de agosto. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.