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02/Oct/2024

Boi: preços sustentados pela demanda aquecida

A demanda aquecida deve ajudar a sustentar as cotações do boi gordo no mercado físico ao longo desta semana. Fatores macroeconômicos, como a queda da taxa de desemprego, têm contribuído para reajustes nos preços nas últimas semanas e se somam à continuidade da demanda externa em níveis elevados. A redução nas escalas dos frigoríficos, aliada à tentativa dos pecuaristas de valorizar o gado em função da demanda, tem proporcionado uma leve alta nos preços físicos nas principais regiões produtoras. Há sinais de firmeza vindos do mercado atacadista, com os cortes dianteiros apresentando maior sustentação nos preços, reflexo da oferta limitada e da demanda consistente.

Além disso, há dificuldade na terminação de bovinos, em função do clima seco, que deve perdurar por mais alguns dias em diversas regiões pecuárias. Isso tem limitado o ritmo de produção e dificulta o envio de gado pronto para o abate, o que contribui para dar firmeza ao preço. Nesse cenário, a cotação está em alta em várias regiões. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 267,00 por arroba aprazo e o "boi China", a R$ 272,00 por arroba a prazo. Em Minas Gerais, o boi gordo está cotado a R$ 260,00 por arroba; em Goiás, a R$ 252,00 por arroba; em Mato Grosso do Sul, a R$ 268,00 por arroba; no Paraná, a R$ 265,00 por arroba; no Maranhão, a R$ 235,00 por arroba; no Pará, entre R$ 235,00 e R$ 240,00 por arroba; em Rondônia, a R$ 242,00 por arroba; e no Acre, a R$ 220,00 por arroba.