26/Sep/2024
A disparada dos preços do boi gordo e da carne tem puxado também a valorização do bezerro e do boi magro. As pastagens são escassas em praticamente todas as regiões, mas recriadores estão atentos a altas que podem ser ainda mais expressivas e têm buscado formar lote de bezerro para o ano que vem. A demanda por boi magro visa a oferta para abate no início do ano.
No mercado futuro (B3), para janeiro, o ajuste é de R$ 277,10. Muitos leilões de reposição (bezerro e boi magro) têm ocorrido com cerca da metade da capacidade, dado o baixo volume de bovinos posto à venda. No estado de São Paulo, a região de São José do Rio Preto, que concentra grandes confinamentos, tem se destacado nas valorizações dessas categorias. Ao longo de setembro, o boi magro já subiu 9%, com a média à vista a R$ 3.363,75. Os aumentos são fortes também no norte de Minas e em Rio Verde (GO), de 9%, e em Rondonópolis (MT), que beira os 14%.
Em Campo Grande (MS), a média à vista acumula alta de 7,6% na parcial de setembro; em Barra do Garça (MT), de 6,3%, e, em Goiânia (GO), de 5,6%. A valorização do bezerro é mais comedida, mas também consistente, por volta de 5% no acumulado deste mês, em regiões como São José do Rio Preto (SP), Triângulo Mineiro (MG), Campo Grande (MS), Dourados (MS), Goiânia (GO) e Rio Verde (GO). Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.