16/Sep/2024
Segundo a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), a exportação brasileira de carne bovina in natura e processada atingiu recorde de 301.951 toneladas em agosto, crescimento de 31,5% em comparação com igual mês de 2023. Foi a primeira vez que o nível de 300 mil toneladas foi superado. O recorde anterior, de 291.075 toneladas, havia sido registrado em julho. A receita no período cresceu 16,7%, de US$ 961,8 milhões para US$ 1,122 bilhão. Os preços médios, no entanto, caíram de US$ 4.187,00 por tonelada para US$ 3.716,00 por tonelada.
De janeiro a agosto, as exportações totais de carne bovina alcançaram 2.030.782 toneladas, alta de 34% frente às 1.511.612 toneladas exportadas de igual período de 2023. A receita subiu 20%, de US$ 6,772 bilhões em 2023 para US$ 8,108 bilhões em 2024. Os preços médios até agosto foram de US$ 4.480,00 por tonelada em 2023 e de US$ 3.992,00 por tonelada em 2024. No acumulado do ano, a China perdeu participação relativa nas exportações brasileiras de carne bovina: passou de 48,1% do volume total em 2023 para 39,2% em 2024, ainda que tenha comprado 9,5% a mais: de 727.456 toneladas até agosto de 2023 para 796.836 toneladas até agosto de 2024. O preço médio pago pela China caiu de US$ 4.908,00 por tonelada no ano passado para US$ 4.417,00 por tonelada neste ano, o que reduziu a receita em 1,4%, de US$ 3,570 bilhões para US$ 3.520 bilhões.
Os Estados Unidos, na segunda posição entre os compradores do produto, aumentaram suas importações em 103,7% entre janeiro e agosto em volume, de 164.338 toneladas para 334.733 toneladas. Mas, o preço médio caiu 27,9%, de US$ 3.840,00 por tonelada para US$ 2.770,00 por tonelada. Os Emirados Árabes se consolidaram na terceira posição entre os maiores importadores de carne bovina brasileira, com aumento de 186,6% no volume, para 114.104 toneladas. O Chile é o quarto maior comprador em 2024, com 68.259 toneladas, queda de 2,66% no volume na comparação anual. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.