11/Sep/2024
Segundo a Marfrig Global, a pecuária brasileira passa por um período de alteração de ciclo, com mudanças significativas tanto na oferta de bovinos quanto nas estratégias adotadas pelos produtores. Fatores climáticos, como seca e queimadas, têm reduzido a disponibilidade de bovinos, resultando em uma alta nos preços. No próximo ano, espera-se que o abate de fêmeas esteja um pouco abaixo do nível esperado, mas ainda não sabe se isso se concluirá em 2025 ou 2026. De qualquer forma, é um momento de mudança. A Friboi JBS destacou o dinamismo do mercado e alertou para a necessidade de uma análise cuidadosa sobre o ciclo pecuário. O momento de virada não é uma data específica, mas um período de transição. Diferentes regiões do Brasil podem passar por essas mudanças em ritmos distintos.
O segundo ciclo do confinamento ainda não foi plenamente ativado, e há um volume significativo de gado em fase final de engorda, o que pode evitar a escassez de bovinos. A euforia de que 'acabou o boi' pode não se concretizar. Algumas regiões podem enfrentar excesso de oferta em relação à capacidade local de abate. As mudanças climáticas têm forçado os produtores a buscarem alternativas de suplementação para além da pastagem tradicional, como o uso de ração. Para a indústria frigorífica, o impacto é menor, pois os bovinos já vêm com algum tipo de suplementação ou são confinados, especialmente no segundo semestre quando a disponibilidade de bois terminados a pasto é reduzida. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.