06/Sep/2024

De acordo com dados das Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais, do Leite, do Couro e da Produção de Ovos de Galinha, divulgados nesta quinta-feira (05/09) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a aquisição de leite cru feita pelos estabelecimentos que atuam sob algum tipo de inspeção sanitária no País somou 5,83 bilhões de litros no segundo trimestre de 2024. Esse resultado representa alta de 0,8% em relação ao segundo trimestre de 2023. Na comparação com o primeiro trimestre de 2024, houve queda de 6,2%.

O acréscimo de 43,80 milhões de litros de leite captados em nível nacional é proveniente de aumentos registrados em 16 das 26 Unidades da federação participantes da Pesquisa Trimestral do Leite. Os avanços mais significativos ocorreram em Minas Gerais (+94,72 milhões de litros), Paraná (+17,92 milhões de litros), Sergipe (+7,19 milhões de litros) e Bahia (+7,08 milhões de litros). No período, a cheia do Rio Guaíba afetou a cadeia leiteira no Rio Grande do Sul, que apresentou a maior retração do período entre os Estados, com redução de 72,56 milhões de litros de leite captados.

Também apresentaram variações negativas os estados de Goiás (-9,51 milhões de litros), São Paulo (-6,89 milhões de litros) e Santa Catarina (-6,09 milhões de litros). Minas Gerais continuou liderando o ranking de aquisição de leite, com 24,5% da captação nacional, seguida por Paraná (15,1%), Santa Catarina (12,8%) e Rio Grande do Sul (11,1%). O preço médio do leite cru pago ao produtor no escopo da Pesquisa Trimestral do Leite ficou em R$ 2,60 por litro, uma alta de 15,6% na comparação com a média do primeiro trimestre do ano, graças ao avanço da seca em regiões produtoras. Esse preço variou de R$ 2,45 por litro em abril a R$ 2,71 por litro em junho. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.