05/Sep/2024
A menor oferta de bovinos terminados continua a ser fator decisivo para o rumo das negociações no mercado físico do boi gordo. As indústrias, com a intenção de recomposição das suas escalas, têm realizado negócios acima da referência. Assim, prossegue o movimento de recuperação dos preços pelos pecuaristas neste início de setembro. Esse viés começou a ganhar força em agosto, o primeiro dos últimos 28 meses em que o preço do boi gordo subiu em Mato Grosso na comparação anual, segundo o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea).
Essa valorização se deve à redução na participação de fêmeas nas indústrias do Estado, que resultou no aumento nos preços do gado gordo, especialmente da vaca. O movimento, que indica uma possível mudança no ciclo pecuário, traz a perspectiva de que os preços do boi gordo iniciem o movimento de recuperação no Estado, onde o boi gordo está cotado a R$ 218,15 por arroba.
Em São Paulo, os preços estão firmes e o boi gordo está cotado a R$ 240,00 por arroba a prazo; a vaca gorda, a R$ 217,00 por arroba a prazo; a novilha gorda, a R$ 232,00 por arroba a prazo; e o "boi China", a R$ 245,00 por arroba a prazo. Na Bahia, o boi gordo está cotado a R$ 225,88 por arroba; no Pará, a R$ 221,24 por arroba; em Minas Gerais, entre R$ 228,00 e R$ 230,00 por arroba; em Goiás, a R$ 247,00 por arroba; em Mato Grosso do Sul, a R$ 240,00 por arroba; no Pará, a R$ 215,00 por arroba; e no Acre, a R$ 184,00 por arroba.