30/Aug/2024
A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) aposta na retomada das exportações da carne de frango do Rio Grande do Sul para os 11 mercados que ainda seguem com restrições ativas após a rápida recuperação do caso positivo da doença de Newcastle, em julho na cidade de Anta Gorda. Para isso, espera por tratativas positivas das missões do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) nos próximos dias. Uma comitiva do Mapa segue para o México para negociar o afrouxamento das restrições impostas pelo país ao Rio Grande do Sul.
Ainda em setembro, a comitiva seguirá para a China, um dos principais mercados consumidores da proteína do Estado. Além deles, África do Sul, Arábia Saudita, Bolívia, Chile, Malásia, Peru, Rússia e Uruguai também estão entre os 11 mercados fechados para importação de carne de frango do Rio Grande do Sul. Ao todo, o Estado comercializa proteína animal para 154 países. O governo enviou nesta semana as respostas da África do Sul.
Já há conversas da entidade com a Arábia Saudita e, provavelmente, uma viagem para a China na metade de setembro. No México também, a Mapa vai tentar trabalhar para que a restrição seja reduzida para o raio de 10 Km da contaminação, e não todo o Rio Grande do Sul. Se encerrar o embargo na África do Sul, México e China, liberará o grande gargalo da avicultura do Estado. O caso positivo de Newcastle foi registrado em uma granja de Anta Gorda no dia 18 de julho. No dia 25 de julho, o Mapa confirmou o fim do foco da doença. Destaque para a rápida recuperação do setor.
Foi um caso isolado e atípico que decorreu das enchentes, por conta do excesso de água. Não houve falha de biosseguridade humana. Houve sim uma falha física, por conta da enxurrada que derrubou uma parede. A ABPA celebrou o crescimento do mercado de proteína animal no Estado. A produção cresceu 800% nos últimos 20 anos. Neste período, aves e suínos trouxeram R$ 1,4 trilhão em receitas ao País. Fonte: Correio do Povo. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.