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29/Aug/2024

Suíno: preços do vivo e da carne sobem em agosto

A oferta restrita de suínos em peso ideal para abate segue impulsionando os preços do suíno vivo negociado no mercado independente. Na região produtora de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), o aumento nos valores chega a expressivos 9,3% entre julho e a parcial de agosto, com a média atual a R$ 8,39 por Kg. Trata-se do maior avanço mensal desde agosto de 2014, quando a variação atingiu 9,5%.

Naquela época, as cotações vinham sendo influenciadas por vendas mais aquecidas da carne, que elevaram com força a demanda de frigoríficos por novos lotes, e pela oferta enxuta. As altas significativas de julho para agosto também são verificadas em Braço do Norte (SC) e em Sorriso (MT), de 10,4% e de 10,2%, respectivamente. Alguns agentes de frigoríficos se mostram apreensivos com as consecutivas elevações nos preços dos novos lotes de suínos.

Muitos indicam ter dificuldades em repassar os recentes reajustes ao atacado. De fato, os valores da carne suína também estão em alta, embora um pouco abaixo dos aumentos observados para o suíno vivo. Em São Paulo, no atacado, o preço médio da carcaça especial suína está em R$ 12,30 por Kg em agosto, elevação de 8,5% frente ao valor de julho. A valorização do suíno vivo tem garantido aumento no poder de compra frente ao milho e ao farelo de soja.

Considerando-se o suíno vivo comercializado na região produtora de São Paulo ((Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba) e os insumos negociados no mercado de lotes da região de Campinas (SP), o suinocultor pode comprar 8,47 Kg de milho com a venda de 1 Kg do suíno vivo na parcial de agosto, 5,2% a mais que em julho. Em relação ao farelo de soja, é possível ao produtor a compra de 3,99 Kg do derivado, avanço de expressivos 10,3% frente ao mês anterior. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.