22/Aug/2024
A importância da carne bovina na pauta de exportação de produtos do agronegócio brasileiro tem aumentado. Os principais responsáveis pelo crescimento do volume são a China, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Estados Unidos e Egito. De janeiro a julho, indústrias brasileiras exportaram volume 32% maior que no mesmo período de 2023, mas o faturamento em dólar aumentou menos, 21%, por conta da queda de 8% dos preços médios, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). A China tem demandado cada vez mais a carne brasileira. De 2019 a 2023, a China aumentou suas compras em 271% (em volume).
Na parcial de 2024 (até julho), em comparação com o mesmo período de 2023, a expansão é de 13%, o que posiciona a China como responsável por 49,8% das exportações brasileiras de carne bovina in natura neste ano. Os preços em dólar, no entanto, diminuíram 12%. Outros destinos importantes têm sido os países árabes: Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita e Egito. Os três países em conjunto receberam 13% da carne bovina in natura embarcada neste ano pelo Brasil, aumento de 83% frente ao mesmo período de 2023. A parceria com os Estados Unidos tem se intensificado desde 2021, e, na parcial dos sete primeiros meses de 2024, o país foi destino de 6% do volume de carne bovina in natura escoada pelo Brasil ao exterior, alta de 54% frente ao mesmo período de 2023.
Os Estados Unidos também importam a carne industrializada, que representou aproximadamente 20% do volume adquirido neste ano no Brasil. Além de importar quantidade maior, os Estados Unidos pagaram 6,6% mais pelo produto brasileiro. Neste ano, a redução na oferta de bovinos nos Estados Unidos tem elevado as importações de carne do país. Na América do Sul, o principal parceiro comercial do setor nacional é o Chile, que importou 4% da carne bovina in natura do Brasil em 2024, volume próximo ao adquirido no mesmo período de 2023, e os preços em dólar caíram um pouco, 3,7%. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.