22/Aug/2024
Segundo a Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia), as exportações de sêmen bovino cresceram 19% no primeiro semestre em comparação com igual período de 2023. Houve também aumento das importações, da ordem de 14%. Enquanto as vendas para cliente final se mantiveram no patamar do ano passado, houve boa comercialização para a pecuária leiteira, com salto de 5% nos primeiros seis meses do ano.
As vendas de doses para pecuária leiteira ao cliente final (sêmen entregue a criadores destinados ao melhoramento genético do rebanho) cresceram 5%, enquanto o sêmen para pecuária de corte caiu 3%, mantendo o mercado no mesmo patamar do primeiro semestre de 2023. Em exportações, as doses para pecuária de corte saltaram de 200.383 para 257.122, aumento de 28,31%, o maior volume dos últimos seis anos em um primeiro semestre. As doses destinadas à pecuária leiteira saíram de 187.719 para 203.841 (+8,59%). As importações de doses de sêmen também cresceram. De sêmen para pecuária de corte foram 899.518, ante 715.472 no primeiro semestre de 2023, aumento de 25,71%.
O material genético com destino à pecuária leiteira saiu de 1.633.097 em 2023 para 1.766.945 doses, crescimento de 35,12%. No primeiro semestre foram produzidas quase 500 mil doses a mais: 8.839.762 (2024) para 8.394.063 (2023). O mercado interno cresceu 7,1% contando produção e importação. Isso mostra a força da genética e como os pecuaristas têm olhado para o investimento nessa biotecnologia reprodutiva extremamente importante para o avanço da cadeia da carne e do leite. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.