ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

09/Aug/2024

Frango: China flexibilizará as importações do Brasil

O governo brasileiro aguarda a liberação formal da Administração Geral de Alfândegas da China (GACC), autoridade sanitária do país, para retomada da exportação de frango. A GACC comunicou ao Ministério da Agricultura que vai liberar a volta das exportações de produtos avícolas brasileiros, à exceção do Rio Grande do Sul. Contudo, ainda falta a liberação formal dos embarques. As exportações do frango brasileiro para a China estão suspensas desde 18 de julho, após a confirmação de um caso da doença de Newcastle em um aviário comercial em Anta Gorda, no Rio Grande do Sul.

O protocolo acordado entre Brasil e China prevê a suspensão imediata e cautelar das emissões dos certificados de exportação, em casos de doença animal. A GACC ainda não encaminhou a nota revogando a suspensão ao governo brasileiro, mas comunicou às autoridades sanitárias que vai liberar os embarques fora do Rio Grande do Sul sem restrição ou marco temporal. A expectativa é receber a sinalização positiva a qualquer momento, mas não existe um prazo definido. A GACC informou ao Ministério da Agricultura que está trabalhando para retomada do comércio de produtos avícolas e que entrará em contato com a Pasta "o mais rápido possível".

O Ministério da Agricultura informou que seguem suspensas as exportações de produtos avícolas de todo o Brasil para China e Argentina. A China é o principal destino do frango brasileiro. No primeiro semestre deste ano, o Brasil exportou 276,1 mil toneladas de carne de frango para a China, com receita de US$ 600,9 milhões, com participação de 13% na receita e 11% no volume total embarcado, de acordo com os dados do Agrostat, sistema de estatísticas de comércio exterior do agronegócio brasileiro.

Em relação aos produtos avícolas provenientes ou originários do Rio Grande do Sul, a GACC informou que manterá proibida a exportação direta ou indireta de produtos produzidos após 2 de agosto por "possibilidade de transmissão da doença". Para cargas provenientes do Rio Grande do Sul e produzidas antes de 2 de agosto, a liberação dependerá de inspeção e análise laboratorial lote por lote pelas aduanas chinesas. Na terça-feira (07/08), o México adotou uma medida semelhante à China e liberou a entrada de produtos avícolas brasileiros, exceto os provenientes do Rio Grande do Sul. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.