09/Aug/2024
A despeito de continuar com suas atividades avícolas profundamente afetadas em decorrência das intempéries climáticas dos últimos meses, o Rio Grande do Sul mantém sua posição de terceiro maior exportador da carne de frango brasileira. Nos sete primeiros meses de 2024, o Estado exportou volume que representa queda de 5% sobre mesmo período de 2023. Mas, grande parte dessa queda deve-se à perda de ritmo da demanda internacional e afeta outros Estados.
Além disso, o Rio Grande do sul já vinha enfrentando reduções anteriores às enchentes. Neste ano até julho, em apenas duas ocasiões as exportações do Estado foram superiores às do mesmo mês de 2023: em fevereiro e em abril. Em decorrência, o primeiro trimestre de 2024 foi encerrado com uma redução de 10% sobre idêntico período de 2023, enquanto no segundo trimestre (período da enchente) o volume embarcado permaneceu estável, com pequeno ganho anual (+0,2%).
O efeito da doença de Newcastle será sentido neste mês de agosto. Não só no Rio Grande do Sul, mas na maioria dos Estados exportadores, pois o Brasil suspendeu parcial ou totalmente as exportações para diversos países, entre eles os principais compradores da carne de frango brasileira. México e China já reabriram suas portas ao produto brasileiro, mas ambos vetam, momentaneamente, a entrada da carne de frango do Rio Grande do Sul. Ou seja: a reabertura plena deve ocorrer ainda em agosto. Fonte: AviSite. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.