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08/Aug/2024

Suíno: exportação de carne bate recorde em julho

Tanto o volume quanto a receita das exportações brasileiras de carne suína atingiram recordes em julho, considerando-se a série histórica da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), iniciada em 1997. No mês passado, o Brasil embarcou 137,1 mil toneladas de carne suína (produtos in natura e processados), superando a marca até então histórica, de 114,7 mil toneladas, registrada em agosto de 2022. O volume escoado em julho deste ano ficou expressivos 29,4% acima do de junho e significativos 31,5% maior que o de julho do ano passado. Nos 23 dias úteis de julho, a média diária de exportação da proteína brasileira teve desempenho recorde, de 5,2 mil toneladas, 10,6% superior à de junho e 15,7% acima da de julho/2023.

Em termos financeiros, a receita obtida com as exportações de carne suína somou R$ 1,7 bilhão em julho, expressivos 35,5% a mais que em junho e 43,5% superior à auferida em julho/2023. Trata-se da maior arrecadação mensal da história do setor suinícola nacional. Esse desempenho histórico nas vendas externas da carne brasileira está atrelado sobretudo ao intenso ritmo de envios da proteína às Filipinas, que superou a China e liderou em julho, pela primeira vez, o ranking de maiores importadores da carne brasileira. As exportações brasileiras para as Filipinas quase dobraram de junho para julho, somando 27,2 mil toneladas no último mês. Ressalta-se que, recentemente, o Brasil e as Filipinas oficializaram a equivalência de sistemas de inspeção sanitária para as principais proteínas, dentre elas a suína.

Diante disso, ficou atestado o alto nível de biosseguridade da produção brasileira e houve uma desburocratização da inspeção e da habilitação de novas unidades exportadoras. À China, por sua vez, o Brasil embarcou 19,7 mil toneladas da proteína suinícola em julho, forte aumento de 20% sobre o volume do mês anterior. Outros países também somaram importantes incrementos de junho a julho, impulsionando o volume total, casos da Libéria, dos Estados Unidos e do Chile. Esses países foram destinos de respectivos 3,4 mil toneladas de carne suína (mais que quadriplicando os envios frente à quantidade de junho), 5,8 mil toneladas (dobrando) e 10,4 mil toneladas (+43,2%). Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.