02/Aug/2024
A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) destacou que a suinocultura nacional está atenta à possibilidade de surgimento de oportunidades para ampliar a presença no mercado chinês. O contexto considera a eventual adoção de medidas antidumping pela China contra a produção da União Europeia (UE). Cada país apresentará seu posicionamento. Mas, o setor de suínos está atento para a possibilidade de se aproveitar de eventual antidumping chinês contra o produto da União Europeia.
Em junho, a China iniciou uma investigação antidumping sobre as importações de carne suína da União Europeia, incluindo miúdos. A investigação pode durar um ano, com possível prorrogação de seis meses, informou o Ministério do Comércio da China. A possibilidade pode ajudar o Brasil a recuperar o nível de exportação para a China, que caiu de 214.494 toneladas no primeiro semestre de 2023 para 127.995 toneladas no igual período de 2024.
Os embarques globais subiram 4,1%, o que indica a redução da dependência dos chineses, o que pode ser fator positivo para a suinocultura nacional. O mercado dá sinais de recuperação dos preços da exportação no segundo semestre, após queda de 8% na receita obtida na primeira metade de 2024. O viés é de alta nos preços de exportação da carne suína no 2º semestre. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.