30/Jul/2024
Os preços do boi gordo no mercado físico devem fechar o mês de julho firmes nas regiões pecuárias. Com escalas de abate bem-posicionadas, os frigoríficos demandam menos. Os pecuaristas, por outro lado, resistem em negociar a valores mais baixos, anulando a pressão sobre as cotações. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 227,00 por arroba a prazo; a vaca gorda, a R$ 202,00 por arroba a prazo; e a novilha gorda, a R$ 217,00 por arroba.
O "boi China" está cotado a R$ 230,00 por arroba. Em Minas Gerais, o boi gordo está cotado a R$ 214,00 por arroba; em Goiás, a R$ 215,00 por arroba; em Mato Grosso do Sul, a R$ 220,00 por arroba; na Bahia, a R$ 204,95 por arroba; e em Mato Grosso, a R$ 211,60 por arroba. Além da resistência a ofertas de preços mais baixos, os produtores têm postura retraída na oferta de bovinos terminados, seja a pasto ou em confinamento, o que contribui, inclusive, para a alta da cotação em algumas localidades.
A postura dos frigoríficos varia de acordo com o perfil de atuação no mercado. As indústrias mais voltadas ao mercado interno têm adquirido lotes com parcimônia, na tentativa de controlar a produção frente à perda de poder de consumo da população. Os exportadores mantêm um ritmo constante de aquisições para honrar compromissos internacionais.