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25/Jul/2024

Frango: PR prorroga emergência por gripe aviária

Para continuar com as ações de prevenção e controle da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (H5N1) e ter acesso facilitado a recursos no combate à doença, o governo do Paraná decretou na segunda-feira (22/07) a prorrogação do estado de emergência zoossanitária no Estado pelo prazo de 180 dias adicionais. O Decreto 6.811 segue em conformidade com a Portaria nº 587 de 22 de maio de 2023 do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e do Decreto nº 2893 de 25 de julho de 2024 da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar). A emergência zoossanitária foi decretada no Paraná pela primeira vez em 25 de julho de 2023 e prorrogada, uma vez, em 25 de janeiro de 2024. Em maio deste ano, o Mapa também prorrogou em território nacional por 180 dias a vigência do estado de emergência zoossanitária. Essa medida é de extrema importância, pois a prorrogação do estado de emergência zoossanitária permite agir de maneira ágil e mais eficaz em caso de detecção da gripe aviária.

A prorrogação da emergência zoossanitária contribui para manter esse status perante a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). A emergência sanitária permite ao governo mobilizar recursos financeiros e logísticos de forma mais eficiente para combater a doença. Isso inclui a articulação entre diferentes níveis de governo e organizações não governamentais para implementar medidas de controle e erradicação. O decreto ajuda a manter a confiança dos mercados internacionais na segurança dos produtos avícolas brasileiros. Manter o status de país livre de gripe aviária é importante para as exportações e para a reputação internacional do Brasil em termos de segurança sanitária. A Influenza Aviária é uma doença com distribuição global e ciclos pandêmicos ao longo dos anos, com sérias consequências para o comércio internacional de produtos avícolas. No ano passado, foi detectada pela primeira vez em território brasileiro, em aves silvestres, o que não afetou a condição de país livre da doença com vistas ao comércio.

A Influenza Aviária é altamente contagiosa entre aves. A presença da doença pode levar à perda de mercados internacionais e à destruição de aves infectadas, resultando em grandes prejuízos econômicos. Em 2024, a Adapar promoveu um ciclo de ações de vigilância ativa em aves, conforme o Plano Nacional de Vigilância para Influenza Aviária e Doença de Newcastle do Mapa. Foram colhidas, neste ciclo, 7.229 amostras de soros e suabes de traqueia e cloaca de aves em 448 propriedades. Quando separadas em componentes, foram 5.745 amostras em 350 propriedades comerciais e 1.484 amostras em 98 propriedades de subsistência. Essas ações fortaleceram a prevenção de doenças em aves no Estado, ao acionar a disseminação de informações e práticas relacionadas à prevenção de doenças, encorajar a participação ativa da comunidade na promoção da saúde e na implementação de práticas sanitárias. Os ciclos de vigilância ativa são uma importante ferramenta para comprovar a ausência das doenças na avicultura industrial e de subsistência.

No 1º trimestre de 2024, o Paraná teve o segundo maior no abate de frangos, o que também manteve o Estado como líder nacional na produção de carne de frango. O Estado abateu 3,83 milhões de cabeças a mais entre janeiro e março de 2024 do que em relação ao mesmo período do ano passado (de 546,9 milhões para 550,7 milhões), uma alta de 0,7% que só foi menor do que a registrada em Santa Catarina, onde houve aumento de 7,13 milhões de unidades. Com isso, o Estado alcançou um novo recorde entre todos os trimestres da série histórica analisada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Paraná também manteve uma ampla margem na liderança do segmento, respondendo por 34,6% da produção nacional, bem à frente de Santa Catarina (13,6%) e Rio Grande do Sul (11,9%), que completam o pódio. Em todo o País, houve queda de 1,2% nos abates de frango entre os 1º trimestres de 2023 e 2024, de 1,61 bilhão para 1,59 bilhão de cabeças. Fonte: Fonte: Agência Estadual de Notícias. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.