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24/Jul/2024

Frango: otimismo sobre retomada das exportações

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, está otimista em retomar a normalidade do comércio de carne de frango brasileira para o mundo, apesar do caso da doença de Newcastle no Rio Grande do Sul, confirmado na semana passada. As exportações brasileiras de carne de frango estão suspensas devido a um auto embargo do governo brasileiro para 44 países, sendo que quatro mercados envolvem todo o Brasil e para os demais a restrição se refere ao Rio Grande do Sul. O registro da doença ocorreu no munícipio de Anta Gorda, no Vale do Taquari, uma das regiões afetadas pelas enchentes no Estado. No fim de semana, o Ministério da Agricultura divulgou que foram descartados três possíveis novos casos de Newcastle em aves que vivem em uma área próxima de onde o primeiro caso foi confirmado.

Os resultados negativos são uma sinalização extremamente positiva sobre a contenção desse evento sanitário, o que é importante para resolução rápida da situação, e reforça a robustez do sistema de defesa agropecuária do Brasil, disse o ministério. Ainda resta sair o resultado de mais um teste. Cada país tem um acordo sanitário diferente com o Brasil. A União Europeia determina que o Brasil marque a zona de segurança e, com os primeiros resultados que mostram casos negativos para a doença, já afrouxaram as restrições para o continente. Atualmente, o bloco europeu não está importando produtos de todo Estado do Rio Grande do Sul e a ideia é que nas próximas semanas a restrição fique num raio de 10 Km do caso registrado. O Japão já está no raio dos 10 Km. Em relação à China, a resposta deve vir no máximo em até 10 ou 15 dias para liberar todo o mercado chinês para comprar do Brasil.

O Rio Grande do Sul foi fechado, e agora a ideia é fechar para o raio de 10 Km do ocorrido. O círculo de restrição foi diminuído ao mesmo tempo em que conversas com embaixadas estão avançadas, principalmente com a China. A doença de Newcastle é provocada por um vírus que afeta aves domésticas e silvestres, e causa sinais respiratórios que são frequentemente seguidos por manifestações nervosas, diarreia e edema na cabeça das aves. Os últimos casos registrados no Brasil foram em 2006, em aves de subsistência no Amazonas, Mato Grosso e Rio Grande do Sul. Ainda que tenha sido somente um caso registrado até agora, o tempo de normalização do fluxo de exportação varia, e no caso do “mal da vaca louca”, alguns países demoraram quatro meses e outros 12 dias para reabrir o mercado. Fonte: AGFeed. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.