22/Jul/2024

O Ministério da Agricultura avalia revisar o autoembargo das exportações de produtos avícolas de todo o Brasil para a União Europeia (UE). Até o momento, estão suspensos embarques de carne fresca de aves, produtos à base de carne de aves e produtos não tratados derivados de sangue aos países do bloco europeu. A medida cautelar, comunicada em circular aos frigoríficos exportadores, foi adotada após a constatação de um foco da doença de Newcastle no Rio Grande do Sul. Agora, o governo considera revisar a autosuspensão para apenas produtos provenientes de um raio de 10 Km de onde o foco da doença foi detectado.

Fontes do setor avaliam que o protocolo sanitário estabelecido entre o País e a União Europeia permite a interpretação de embargo regional e não total. Os próprios importadores já questionaram o motivo da suspensão total. Esse raio de 10 Km é a região chamada de zona de vigilância, sobre a qual os órgãos de defesa sanitária acompanham e monitoram todas as aves. A avaliação é que a área de maior risco já está contida e sem sinais de novas aves com sintomas. Há um entendimento do próprio Conselho Mundial de Avicultura de que as medidas de precaução podem se limitar até um raio de 10 Km. Sobre os demais mercados embargados, alterações estão sendo feitas rotineiramente pelo Ministério da Agricultura, podendo ser ampliadas ou reduzidas as suspensões.

Fontes do governo e do setor produtivo concordam que as liberações tendem a ser mais céleres neste caso, do que o registrado em outras doenças, já que o próprio Brasil realizou os embargos sobre as suas vendas externas e está comunicando os importadores de imediato. É um fechamento preventivo e que faz parte da política diplomática. A sinalização ao mercado é que o País está cumprindo todos os protocolos para que rapidamente possa retomar o fluxo comercial normal com segurança aos importadores de que o vírus está controlado. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.