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22/Jul/2024

Frango: RS tem plano de ação para conter Newcastle

A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) do Rio Grande do Sul coloca em movimento o plano de ação para contenção de um foco confirmado de doença de Newcastle, em uma granja comercial de Anta Gorda. O planejamento foi validado junto ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) na quinta-feira (18/07). É importante ressaltar que a notificação veio do próprio produtor. O sistema avícola comercial do Rio Grande do Sul é altamente tecnificado, com uma relação forte e estreita com o Serviço Veterinário Oficial. Foram traçados dois perímetros de vigilância, com raios de 3 e 10 Km a partir do foco. A Secretaria já vem promovendo ações de vigilância ativa antes mesmo da confirmação. Vistoriou as três granjas comerciais que estão atualmente alojando aves dentro do raio de 3 Km do foco.

O plano de ação prevê visitas a granjas comerciais e propriedades com criações de subsistência. No raio de 3 Km, são 75 propriedades no total. Considerando o raio de 10 Km, somam-se a elas mais 801 propriedades a visitar. Além das vistorias nas propriedades, a Secretaria deve colocar barreiras de desinfecção e bloqueio e barreiras de desvio no raio de 3 Km. Para evitar tanto a entrada quanto a saída de aves, camas de aviário, esterco e outros produtos que possam carrear o vírus. As barreiras, que vão funcionar ininterruptamente, terão o apoio de segurança da Brigada Militar. A operação mobilizará um grande contingente de servidores da Seapi. Em função das barreiras, será preciso fazer troca de escalas, serão quatro equipes por barreira. Mais de 70 servidores estão envolvidos na ação. Se não houver novos casos, a previsão é que a operação de contenção do foco se encerre em duas semanas.

A doença de Newcastle (DNC) é uma enfermidade viral que afeta aves domésticas e silvestres, causando sinais respiratórios, frequentemente seguidos por manifestações nervosas, diarreia e edema da cabeça nestes animais. De notificação obrigatória à Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA), ela é causada pela infecção por vírus pertencente ao grupo paramixovírus aviário sorotipo 1 (APMV-1), virulento em aves de produção comercial. Todas as suspeitas da doença, que incluem sinais respiratórios, neurológicos ou mortalidade alta e súbita em aves, devem ser notificadas imediatamente à Secretaria da Agricultura, por meio da Inspetoria ou Escritório de Defesa Agropecuária, pelo sistema e-Sisbravet ou pelo WhatsApp (51) 98445-2033. Fonte: Seapi/RS. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.