15/Jul/2024
A Organização Mundial da Saúde (OMS) enfatizou a necessidade de reforçar a vigilância em animais e humanos devido ao avanço da gripe aviária. Foi destacado que a capacidade da OMS de avaliar e controlar os riscos relacionados à doença está prejudicada devido a deficiências na vigilância de casos em animais em escala global. No Brasil, a maioria dos casos foi observada em animais silvestres. Na última semana, os Estados Unidos relataram o quarto caso de infecção pelo vírus H5N1 em humanos após contato com vacas leiteiras infectadas.
Além disso, o Camboja reportou dois casos em crianças que tiveram contato com galinhas doentes. Até agora, não houve transmissão de humano para humano, e a OMS mantém o risco para a população geral como baixo. É importante entender como o vírus se espalha e se comporta em animais para identificar qualquer mudança que possa aumentar o risco de surtos em humanos ou potencializar uma pandemia. Foi feito um apelo para que todos os países fortaleçam seus sistemas de vigilância e notificação de casos de gripe aviária tanto em animais quanto em humanos. A OMS pediu que os países compartilhem amostras e sequências do vírus H5N1 com centros colaboradores em todo o mundo, garantindo acesso público aos dados.
Além disso, ressaltou a necessidade de oferecer proteção para trabalhadores em fazendas e outros locais onde possam ser expostos ao vírus, expandir pesquisas sobre a gripe aviária e incentivar uma colaboração mais estreita entre os setores de saúde humana e animal. Em junho, a OMS confirmou a primeira morte causada pela variante H5N2 da gripe aviária. O paciente, um homem de 59 anos que vivia no México, foi o primeiro caso de infecção em humano confirmado em laboratório em todo o mundo. A morte foi relatada pelas autoridades de saúde mexicanas em 23 de maio. Fonte: Globo Rural. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.