04/Jul/2024
Após as negociações envolvendo suíno vivo terem apresentado leve desaceleração na última semana de junho, a liquidez está mais aquecida neste começo de julho. Diante disso, as cotações estão em alta em grande parte das regiões. As valorizações mais intensas do suíno vivo no mercado independente são verificadas na Região Sul do País. O cenário altista se deve à menor oferta de suínos em peso ideal para abate e à demanda externa aquecida pela proteína brasileira, o que, consequentemente, resulta em menor disponibilidade interna de carne.
Vale lembrar que os estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul são os três maiores exportadores de produtos de origem suinícola. No Paraná, na região norte, o preço do suíno vivo registra avança de 3,3% nos últimos sete dias, passando para R$ 7,62 por Kg. Em Santa Catarina, na região oeste, o suíno vivo é negociado à média de R$ 7,04 por Kg, elevação de 5,6% nos últimos sete dias. No Rio Grande do Sul, na região do Vale do Taquari, no mesmo período, o avanço é de 2,8%, com o suíno vivo comercializado a R$ 6,99 por Kg.
Na região produtora de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), há leve alta de 0,9% no preço do suíno vivo nos últimos sete dias, indo para R$ 7,25 por Kg. Em Minas Gerais, as cotações do suíno vivo se mantêm praticamente estáveis nos últimos sete dias, a R$ 7,28 por Kg. Alguns frigoríficos de Minas Gerais e de São Paulo estão mais ativos no mercado, intensificando a aquisição de lotes extras de suínos, o que, por sua vez, possibilita ajustes positivos no valor no curto prazo. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.