27/Jun/2024

As exportações de carne bovina costumam se intensificar no segundo semestre. Agosto, setembro e outubro são historicamente os meses com maiores volumes. Em 2022, o aumento dos embarques no segundo semestre em comparação ao primeiro foi de 13,6%. No ano passado, com o impacto de um caso de “vaca louca” em fevereiro, o volume de julho a dezembro superou em 25% o acumulado no primeiro semestre. Em 2024, tendo em vista os sucessivos recordes dos últimos meses e ainda a valorização recente do dólar, pode-se estimar que os embarques de carne brasileira continuem em patamares elevados nos próximos meses.

Em São Paulo, no atacado, as vendas têm sido consideradas favoráveis, com boa saída dos cortes ao longo deste mês. Nesta segunda quinzena de junho, contudo, muitos agentes têm relatado algum aumento nos estoques e, por conta disso, maior dificuldade para manutenção dos preços. A carcaça casada de boi apresenta desvalorização de 0,51% nos últimos sete dias. Os valores dos cortes dianteiro e ponta de agulha se destacam, com quedas de 1,3% e de 0,66%, respectivamente.

As médias são de R$ 13,67 por Kg no caso do dianteiro e de R$ 13,58 por Kg para ponta da agulha. O preço do traseiro se mantém estável nos últimos sete dias, com média de R$ 17,88 por kg. Em comparação com o dia 31 de maio, a cotação da carcaça casada de boi apresenta estabilidade, com leve alta de 0,26% até o dia 25 de junho. Os preços dos cortes dianteiro e ponta de agulha, no balanço, acumulam elevação de 3%, enquanto os do traseiro recuam quase 2%. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.