25/Jun/2024
A semana se inicia no mercado físico do boi gordo sob a possibilidade de que o recuo na oferta de bovinos terminados por parte dos pecuaristas possa mudar o rumo das negociações, marcadas, em geral, pela pressão sobre os preços nos últimos meses. A indústria, porém, agora pode se ver forçada a mudar de postura caso haja menos boiadas à disposição. Há confiança de recuperação do mercado, com a perspectiva de melhora na demanda no segundo semestre, assim como adversidades climáticas e a baixa disponibilidade de gado pronto para abate tendem a provocar redução da oferta.
Na semana passada, o mercado do boi gordo apresentou um cenário de estabilidade nas cotações, com algumas regiões registrando uma leve queda nos preços. A demanda interna por carne bovina é fraca, seguindo o ritmo baixo esperado na segunda quinzena do mês, sem sinais de recuperação tanto no atacado quanto no varejo. Em São Paulo, o boi gordo permanece cotado a R$ 217,00 por arroba a prazo. O "boi China" tem alta de R$ 2,00 por arroba, para R$ 222,00 por arroba. Em Rondônia, o boi gordo está cotado a R$ 180,00 por arroba; no Paraná, a R$ 215,00 por arroba; em Rondônia, a R$ 178,00 por arroba; no Pará, a R$ 198,00 por arroba; na Bahia, a R$ 195,70 por arroba; e no Rio Grande do Sul, a R$ 8,60 por Kg.