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25/Jun/2024

Frango: evolução da disponibilidade interna de carne

Ainda que a produção inspecionada de carne de frango tenha recuado mais de 2,5% no primeiro trimestre de 2024, a disponibilidade interna do produto teve evolução positiva, apresentando leve aumento (+0,27%). Isso foi possível porque, no período, as exportações brasileiras de carne de frango enfrentaram recuo de 7% em relação ao mesmo trimestre de 2023. Nos 12 meses entre abril de 2023 e março de 2024, os três quesitos evoluíram positivamente.

O volume abatido sob inspeção aumentou 1% e as exportações 1,62%, com o que a disponibilidade interna apresentou incremento levemente superior a 0,5%. Porém, o que mais chama a atenção é o fato de que, no último quadrimestre do ano passado (setembro a dezembro de 2023), a disponibilidade interna ter sido continuamente negativa, com queda acumulada de quase 9% em relação aos últimos quatro meses de 2022. Mesmo assim, graças a expressivos aumentos registrados em meses anteriores (+14% em maio; +11% em junho, por exemplo), a disponibilidade interna em 2023 foi mais de 1% superior à registrada em 2022.

A despeito dos altos e baixos registrados, a participação da disponibilidade interna na produção total tem permanecido relativamente estável, em torno dos 63%, com variações máximas de cerca de 3% abaixo e acima desse índice. Ressalta-se que esses resultados se referem apenas ao frango inspecionado. Ou seja: há uma parcela da produção que, por não se submeter à inspeção, não pode ser exportada, sendo integralmente consumida no mercado interno.

Portanto, a quantidade disponível internamente, assim como a participação na produção total são maiores que as apontadas a partir dos dados oficiais. Mesmo assim, as exportações do produto têm grande peso no setor, pois correspondem a cerca de um terço do total produzido. No setor, participação acima desse índice só na Tailândia, onde o volume exportado representa 70% da produção local. Nos demais grandes exportadores, como Estados Unidos e União Europeia, o percentual das exportações gira em torno dos 15%. Fonte: AviSite. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.