20/Jun/2024
Após registrarem recorde para um mês de abril e o melhor desempenho mensal deste ano, as exportações de carne suína (considerando-se produtos in natura e processados) recuaram em maio. Ressalta-se, contudo, que, como a média diária de escoamento de maio foi praticamente a mesma da registrada em abril, de 4,4 mil toneladas, a queda na comparação mensal dos embarques se deve ao menor número de dias úteis do último mês (21 dias) contra 22 dias do anterior, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Isso evidencia que os envios externos da proteína seguem em ritmo intenso.
Assim, em maio, o Brasil embarcou 103,3 mil toneladas de carne suína, volume 7,4% inferior ao de abril deste ano, mas 2,7% acima do registrado em maio de 2023. Com a redução no volume exportado, a receita também caiu. O montante obtido com as exportações de carne suína somou R$ 1,15 bilhão em maio deste ano, 6,7% menor que o de abril e ainda 7,5% inferior ao de maio/2023. Quanto aos principais destinos da carne suína brasileira, em maio, houve queda na quantidade escoada às Filipinas (-21,3%), Hong Kong (-13,5%) e Singapura (-4,8%), que receberam, respectivamente, 13,2 mil toneladas, 7,9 mil toneladas e 7,8 mil toneladas do produto no último mês.
Por outro lado, os embarques ao México, ao Chile e à República Dominicana cresceram de abril para maio, em 59,8%, 23,8% e 50,1%, nesta ordem, totalizando, 5,3 mil toneladas, 9 mil toneladas e 1,3 mil toneladas no último mês. No mercado doméstico, as vendas da carne suína estão reagindo neste mês de junho. Em São Paulo, no atacado, a cotação da carcaça especial acompanha o movimento de alta verificado para o suíno vivo, com aumento de 4,2% nos últimos sete dias, atingindo R$ 10,35 por Kg. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.