20/Jun/2024
No mês de abril, o Piauí registrou três novos focos de peste suína clássica (PSC) no município de São José do Divino. Este surto representa uma ameaça significativa à suinocultura local e nacional, exigindo uma resposta rápida e eficaz das autoridades sanitárias. O controle imediato incluiu o sacrifício dos suínos afetados, uma medida necessária para conter a propagação do vírus. Reportado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), o levantamento identificou 70 suínos suscetíveis à PSC em propriedades do Estado, dos quais 24 foram diagnosticados positivamente com a doença.
Deste total, 14 suínos morreram e 3 foram abatidos para controle da doença. Nos últimos anos, o estado do Piauí enfrentou múltiplos surtos de PSC, resultando no abate de aproximadamente 4,3 mil suínos. De acordo com a Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), a suinocultura brasileira, com 95% de sua produção concentrada em áreas livres da doença reconhecidas internacionalmente, inclui Santa Catarina, líder nacional na produção de suínos. O Piauí, juntamente com outros nove estados (Amapá, Amazonas, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Roraima) não faz parte dessa zona livre, o que impõe restrições à circulação de animais e produtos entre essas regiões.
O caso recente no Piauí destaca a importância crítica da vigilância sanitária e do controle de surtos. A rápida identificação e resposta são fundamentais para evitar uma disseminação mais ampla da doença. Medidas de biossegurança, monitoramento constante e ações coordenadas entre autoridades e produtores são essenciais para a sustentabilidade do setor suinícola. Fonte: Agrimídia. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.