19/Jun/2024
Em São Paulo, os preços do boi gordo estão estáveis no mercado físico. Já são sete dias úteis consecutivos de firmeza na cotação, o que indica sinais de resistência dos pecuaristas a ofertas de valores abaixo da referência, estratégia adotada pela indústria diante das escalas de abate confortáveis. No Estado, o boi gordo se mantém a R$ 217,00 por arroba a prazo; a vaca gorda está firme em R$ 195,00 por arroba a prazo; e a novilha gorda é negociada a R$ 210,00 por arroba a prazo. O "boi China" está cotado a R$ 220,00 por arroba.
Em Minas Gerais, o boi gordo está cotado a R$ 196,00 por arroba. Em Mato Grosso do Sul, a cotação é de R$ 212,00 por arroba. No Rio Grande do Sul, onde se considera 50% de rendimento de carcaça, o boi gordo está cotado a R$ 8,40 por Kg. Em Mato Grosso, a cotação é de R$ 209,46 por arroba. A exportação de carne bovina, fator que tende a influenciar a procura por bois terminados, pode ter entrado em um ritmo próximo da normalidade em junho, após sucessivos recordes, o que pode reduzir a demanda dos frigoríficos. Uma queda nos embarques poderá ser fator a pressionar o boi gordo, assim como o ritmo lento de vendas no mercado atacadista.
Em São Paulo, no atacado, as vendas são razoáveis, apenas para atender a demanda, hoje com pouco vigor. Diante desse cenário, os distribuidores ajustam suas compras, optando por aquisições complementares. A carcaça casada de boi inteiro se mantém estável. A carcaça do boi castrado, a carcaça da vaca casada e a carcaça da novilha apresentam recuo. Nesta semana, a expectativa é de preços estáveis, mas com sustentação fraca devido ao menor consumo típico da segunda quinzena do mês.