18/Jun/2024
Os preços do boi gordo seguem estáveis no mercado físico, mas a tendência é de baixa, por causa da falta de interesse da indústria em alongar escalas, que já estão confortáveis. Pelo menos nos próximos dias, com o avanço da estação seca e da perda de capacidade de suporte dos pastos, a boiada mantida nas invernadas deve seguir para o abate, aumentando a disponibilidade de matéria-prima para os frigoríficos, o que pode pressionar preços. Um fator de aumento de oferta é a maior disponibilidade de vacas indo para o abate. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 217,00 por arroba a prazo.
Em Tocantins, a cotação é de R$ 200,13 por arroba a prazo; em Minas Gerais, a R$ 208,00 por arroba a prazo; em Mato Grosso, a R$ 205,00 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, a demanda pela proteína tem sido moderada, sem grandes variações de vendas. As ofertas de carne com osso evoluíram, mas os preços não estão firmes, permanecendo apenas como referências. Os compradores têm adotado postura cautelosa, mantendo um ritmo lento de reposição diante da demanda menor esperada para a segunda quinzena do mês. O traseiro bovino está cotado a R$ 18,10 por Kg; o dianteiro, a R$ 13,10 por Kg; e a ponta da agulha, a R$ 12,50 por Kg.