17/Jun/2024

A estabilidade de preços, mas com tendência de queda, ainda impera no mercado físico do boi gordo. Os frigoríficos contam com escalas confortáveis de abate, com a maior oferta de bovinos que já não engordam mais no pasto depauperado pela estação seca. Assim, a pressão sobre os preços pode ser reforçada nos próximos dias, até porque a indústria tem de lidar com um mercado interno retraído, situação típica da segunda quinzena do mês.

Em São Paulo, o boi gordo se mantém estável a R$ 217,00 por arroba a prazo. Na Bahia, a cotação é de R$ 197,71 por arroba; em Goiás, R$ 204,47 por arroba; em Mato Grosso do Sul, R$ 211,18 por arroba; em Minas Gerais, R$ 196,00; em Rondônia, R$ 182,00 por arroba; e em Tocantins, a R$ 201,46 por arroba. Sobre o Tocantins, a oferta está elevada e deve se manter assim pelo menos até meados de julho. Essa maior oferta é resultado de vários fatores, como a queda na qualidade dos pastos e principalmente a alta percentagem de fêmeas sendo enviadas para o abate.