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12/Jun/2024

Frango: DF está se consolidando no mercado avícola

A grande demanda por produtos de origem animal e de alto valor nutricional faz do Distrito Federal uma região promissora para o desenvolvimento da avicultura, vocação que se confirma com os 5.788 produtores cadastrados na Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF). As pequenas e médias propriedades são maioria nesta atividade, que não necessita de grandes extensões de terra para se desenvolver. Entre as vantagens da avicultura estão a geração de segurança alimentar, o pouco investimento e o menor consumo de água, em comparação a outras cadeias. Na empresa Gema do Cerrado, focada em ovos caipiras, a produção média gira em torno de 2,4 mil ovos por dia, com a manutenção de 2,7 mil aves.

O negócio, iniciado para obter renda extra, tornou-se um trabalho prazeroso, ao garantir o bem-estar das aves, criadas soltas no pasto. As aves são criadas soltas no pasto, em seu habitat natural, onde têm acesso a uma ampla área de pastagem e banho de sol. É importante destacar que a empresa não utiliza nenhum tipo de antibiótico ou promotor de crescimento em suas aves. Atualmente, a Gema do Cerrado trabalha sob sistema de entrega, com uma carteira de mais de 800 clientes. Em média, a empresa fatura de R$ 80 mil a R$ 85 mil por mês com a produção dos ovos e gera três empregos diretos e um indireto. Os próximos passos em relação à empresa envolvem a expansão do negócio com mais dois galpões, cada um com capacidade para 1,5 mil aves. O aumento irá resultar em um crescimento de 100% na produção nos próximos cinco anos.

Considerando a avicultura caipira e industrial, o ramo representa 85% da produção pecuária do Distrito Federal, segundo dados da Emater-DF. Nele, há sempre o aprimoramento de novas tecnologias e novas formas de utilização dos insumos. No semiconfinamento, no frango semi-intensivo tipo caipira colonial, se usa muitas tecnologias do frango industrial, só que adaptadas para essa realidade. O frango é criado em galpão, mas tem acesso a piquete, tanto o frango de corte, como a galinha poedeira. Como difere um pouco, as tecnologias vão sendo adaptadas. No Distrito Federal, a cadeia de produção de frangos de corte (matrizes e frangos) é basicamente realizada no sistema de integração pecuária, enquanto a cadeia de ovos de consumo é feita por produtores independentes, explica o Sindicato dos Avicultores do Distrito Federal (Sindiaves). Fonte: Correio Braziliense. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.