07/Jun/2024

As escalas de abate nos frigoríficos seguem alongadas, atendendo a pelo menos dez dias úteis, e, com isso, a indústria reduz a demanda por boiadas terminadas no mercado físico. Este é mais um fator de pressão sobre o boi gordo, que continua caindo nas regiões pecuárias do País. Outro fator é a rápida perda de capacidade de suporte dos pastos, com o avanço da estação seca, o que obriga os criadores a entregarem bois ainda gordos aos frigoríficos antes que eles percam peso, aumentando a oferta e reduzindo preços. Esse cenário resulta em desvalorização do boi gordo em São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás, Mato Grosso e na Região Nordeste.

Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 217,00 por arroba; a vaca gorda, a R$ 195,00 por arroba; e a novilha gorda, a R$ 210,00 por arroba. No geral, a tendência é de baixa. No Maranhão, o boi gordo está cotado a R$ 195,00 por arroba a prazo e em Minas Gerais, a R$ 202,00 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, os preços da carcaça casada também estão em baixa. Entretanto, esse movimento de queda de preço no atacado era, em alguma medida, esperado, pois, na segunda quinzena do mês, o orçamento apertado das famílias desfavorece os cortes de carnes mais caros. A carcaça casada de bovinos castrados está cotada a R$ 15,00 por Kg. A ponta da agulha está cotada a R$ 12,85 por Kg.