05/Jun/2024

O mês de junho começou com estabilidade no mercado físico do boi gordo. Tanto pecuaristas quanto a indústria ainda definem as estratégias de oferta e compra, enquanto avaliam o impacto do feriado prolongado da última semana sobre a disponibilidade de carne bovina. A cautela dos frigoríficos é impulsionada por escalas de abate confortáveis, construídas na parte final de maio, quando o excesso de oferta por parte dos produtores permitiu a concretização de compras a preços mais vantajosos e provocou a queda na cotação em diversas regiões.

Mas, esse não é o cenário esperado para os negócios no início de junho. Afinal, o período é marcado pelo pagamento dos salários, o que tende a aumentar a demanda por carne bovina. Além disso, a exportação da proteína deve continuar em alta, o que pode sustentar os preços. No curto prazo, com a perspectiva de que os abates se mantenham elevados, o ritmo da demanda externa é um dos fatores que podem amenizar a pressão de baixa nos preços exercida pela oferta. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 222,00 por arroba a prazo e o "boi China", a R$ 227,00 por arroba.

No Espírito Santo, a cotação é de R$ 197,00 por arroba. No Rio Grande do Sul, onde se considera 50% do rendimento da carcaça, a cotação é de R$ 8,45 por Kg. No Rio de Janeiro, o boi gordo é negociado a R$ 205,00 por arroba. Em Mato Grosso, a cotação é de R$ 206,92 por arroba. Em São Paulo, no atacado, com expectativa de vendas melhores para a carne bovina, a cotação da carne com osso registra alta. A carcaça casada de boi castrado está cotada a R$ 15,00 por Kg; a carcaça casada de boi inteiro está cotada a R$ 14,00 por Kg; a carcaça da vaca casada está sendo negociada a R$13,50 por Kg; e a carcaça da novilha está cotada a R$ 13,95 por Kg.