ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

05/Jun/2024

Boi: confinamentos devem crescer no País em 2024

O Censo de Confinamento da DSM-Firmenich projeta um total de 7,379 milhões de bovinos confinados em 2024, alta de 2,5% em comparação com 2023. Em 2023, haviam sido 7,205 milhões de cabeças. O resultado também apresenta incremento de mais de 1 milhão em relação aos 6,32 milhões de bovinos de 2020. O aumento reflete a tendência de crescimento do sistema intensivo da pecuária de corte no Brasil, que no ano passado registrou aumento de 3,9% no abate de bovinos. Há aumento da participação de grandes plantas no confinamento, assim como da representatividade da modalidade "boitel", que terceiriza a engorda de animais de terceiros. Nesse modelo, em 2024, devem estar 2,086 milhões dos animais confinados ou 28% do total.

O histórico de crescimento do volume de bovinos terminados em um sistema de produção intensivo mostra um movimento robusto em direção ao aumento da produtividade e da rentabilidade. O estudo apontou Mato Grosso como o Estado com maior quantidade de bovinos em confinamento em 2024, com 1.571.870 (21% do total de bovinos confinados). São Paulo, com 1.227.965 animais (17%); Goiás, com 1.199.700 bovinos (16%); Minas Gerais, com 840.870 bovinos (11%) e Mato Grosso do Sul, com 811.265 mil bovinos (11%), completam a relação de Estados que mais adotarão o confinamento. Até o momento, percebe-se um aumento do confinamento em alguns Estados tradicionais da pecuária, mas queda em outras regiões.

Sob este aspecto, o mapeamento desse rebanho ajuda a identificar as tendências do confinamento e a conhecer as particularidades regionais do sistema, cuja alta ou estabilidade podem estar relacionadas a vários fatores que influenciam a atividade. Além de anunciar os dados do Censo de Confinamento, a DSM-Firmenich também divulgou, nesta terça-feira (04/06), os resultados do Tour de Confinamento de 2023, realizado em oito etapas no segundo semestre em confinamentos instalados em sete Estados. A avaliação mostrou que, em média, os bovinos ganharam 7,95 arrobas em 103 dias, tendo entrado com média de peso vivo inicial de 13,6 arrobas e saído com 21,55 arrobas. Do ponto de vista financeiro, o retorno sobre o investimento foi de 6,69%, uma média acima do mercado aos produtores. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.