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23/May/2024

JBS investe em pecuária regenerativa na Amazônia

A JBS anunciou um aporte de R$ 10,2 milhões em um novo Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA) voltado para o financiamento da pecuária regenerativa na Amazônia. A iniciativa faz parte do programa Juntos: Pessoas+Floresta+Amazônia e foi estruturada pela Rio Capim Agrossilvopastoril com o apoio da Vox Capital. A operação total do CRA prevê a emissão de R$ 100 milhões, com a primeira tranche de R$ 50 milhões sendo lançada nesta semana e a segunda em 2025. O aporte da JBS inclui a aquisição da cota de maior risco, conhecida como "first-loss capital" e que será corrigida pelo IPCA. Essa cota é a parcela do capital com menor prioridade de retorno, o que, segundo a empresa, evidencia o seu comprometimento com a sustentabilidade.

As demais tranches são de CDI + 2% e CDI + 5%. Um diferencial deste CRA é a formação de um comitê de risco e impacto, composto pela Vox Capital, Rio Capim e um membro independente, que monitorará os resultados e informará os investidores. A JBS quer provar que práticas sustentáveis garantem alta produtividade. E o produtor precisa de recursos e assistência técnica para adotá-las. A JBS acredita neste modelo de desenvolvimento socioambiental, por isso vai entrar com a cota de maior risco para provar que ser sustentável é mais lucrativo. Em 2023, a JBS destinou R$ 10 milhões, via Fundo JBS pela Amazônia, para viabilizar a estruturação do Juntos.

A previsão do Fundo JBS é investir até R$ 100 milhões nos próximos dez anos, alavancando mais de R$ 900 milhões entre recursos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), comerciais e doações, além de diversos instrumentos financeiros. O programa visa atender 3.500 pequenos produtores na região da Amazônia Legal, oferecendo consultoria técnica para uso da terra, aumento da rentabilidade e combate ao desmatamento ilegal, com o monitoramento de 380 mil hectares e a ampliação em 2,7 vezes da produtividade. Os principais objetivos do Juntos são aumentar a renda do pequeno produtor, garantir a rastreabilidade desde o início da cadeia e zerar o desmatamento nestas propriedades. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.