16/May/2024
O poder de barganha dos pecuaristas tem sido limitado pela perda de capacidade de suporte das pastagens, situação da qual os frigoríficos se aproveitam para pressionar os preços do boi gordo. Com o tempo seco, a boiada engorda menos nas invernadas, obrigando os criadores a entregarem a produção antes que os bovinos comecem a emagrecer. Assim, a oferta aumenta e a indústria encontra condições de indicar preços abaixo da referência no mercado físico do boi gordo.
Em São Paulo, o boi goro registra queda para R$ 227,00 por arroba a prazo. As escalas de abate estão alongadas no Estado, com os frigoríficos adquirindo bovinos apenas no volume necessário para preencher programações, favorecendo, deste modo, a pressão de baixa no mercado. A demanda fraca da indústria vem na esteira das vendas tímidas de carne bovina no Dia das Mães (12/05). No Paraná, o boi gordo é negociado a R$ 212,00 por a prazo. Em Tocantins, a cotação é de R$ 205,00 por arroba a prazo. No Pará, o boi gordo está cotado a 202,85 por arroba na média do Estado. Em São Paulo, no atacado, os preços se mantêm estáveis. A carcaça casada de boi castrado está cotada a R$ 15,75 por Kg e a carcaça casada de boi inteiro, a R$ 15,00 por Kg.