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14/May/2024

Boi: preços estão pressionados pela maior oferta

A sustentação dos preços do boi gordo perde força à medida que os salários recebidos no início do mês ficam comprometidos com outras despesas e o consumo de carne bovina cai. Além disso, as pastagens agora com menos suporte nas Regiões Sudeste e Centro-Oeste, devido ao tempo seco, sinalizam aumento da oferta de bois prontos para o abate. Nesta segunda-feira (13/03), a indústria tende a avaliar o consumo no fim de semana para então programar as compras no decorrer da semana.

A perspectiva de mais lotes de bovinos disponíveis acalma a demanda e pode deixar o mercado físico mais esvaziado nos primeiros dias da semana. Em São Paulo, grande parte dos frigoríficos tem preenchidas as escalas de abate, o que deixa o mercado parado e as cotações estáveis. O boi gordo é negociado a R$ 230,00 por arroba a prazo, a vaca gorda a R$ 205,00 por arroba a prazo e a novilha a R$ 220,00 por arroba a prazo. O “boi China”, está cotado a R$ 235,00 por arroba.

Sobre a comercialização no Rio Grande do Sul, Estado ainda bastante afetado pelas enchentes e com sérias dificuldades logísticas, nos municípios menos atingidos o volume de abate caiu significativamente em função da dificuldade de transporte, armazenamento e falta de energia elétrica. Os produtores estão avaliando seus prejuízos, o que resulta em negociações limitadas ou em baixo volume. Consequentemente, está sendo observada a importação de carne de outros Estados. Em Minas Gerais, o boi gordo é negociado a R$ 207,79 por arroba, e em Mato Grosso do Sul, a R$ 218,35 por arroba.