10/May/2024

O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) relata que, no Rio Grande do Sul, alagamentos e estradas e pontes destruídas têm impedido que granjas recebam insumos para a produção, como milho e farelo de soja. Para a indústria, agentes de frigoríficos indicam que as escalas de produção foram comprometidas. Em alguns casos, as instalações de abate foram inundadas, enquanto outras unidades não conseguem receber novos lotes de aves por conta da logística comprometida.

Verifica-se muita dificuldade no transporte de carnes para atender a demandantes de dentro do estado (sobretudo da Grande Porto Alegre) e de fora do Rio Grande do Sul. Além disso, há regiões sem energia elétrica. Nas granjas, a iluminação noturna é extremamente importante às aves, ao passo que, na indústria, a refrigeração fica comprometida. Com o mercado do Rio Grande do Sul sem liquidez e menor oferta, os preços dos produtos registram alta região de Porto Alegre (RS).

No atacado de Porto Alegre, o frango inteiro tem valorização de quase 3% nos últimos sete dias, negociado a R$ 9,62 por Kg, em média. Em 2023, o Rio Grande do Sul foi o responsável por 11,4% das aves abatidas no Brasil (dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE). Além disso, o Estado é um exportador de carne de frango, com 14,8% do volume escoado pelo País no ano passado. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.