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07/May/2024

Carnes: indústrias estão reduzindo os abates no RS

As chuvas dos últimos dias no Rio Grande do Sul afetam o funcionamento de frigoríficos do Estado. Com desafios que atrapalham principalmente a logística, seja no envio de animais para abate, a entrega da alimentação para aves e suínos ou mesmo a disponibilidade de profissionais para executar o trabalho, unidades têm buscado se adaptar ao cenário de caos nas regiões onde operam. Alguns frigoríficos paralisaram as atividades, enquanto outros atuam com nível de abate reduzido. O Vale do Taquari, na região central, é a principal área afetada e concentra unidades de abate da BRF, em Lajeado, e duas da Seara, marca da JBS, localizadas em Bom Retiro do Sul e Roca Sales. A BRF informa que está priorizando o apoio aos colaboradores e à comunidade do Rio Grande do Sul, após as chuvas que ocorrem no Estado.

A companhia já está executando seu plano de contingência para mitigar possíveis reflexos na produção. A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) ressaltou que, embora parte da indústria esteja operando, já há reflexos na operação no Rio Grande do Sul. Unidades param por causa da ausência de funcionários, ou operam com velocidade menor. A programação de abates de frigoríficos está sendo afetada. Levar as aves e os suínos para outras unidades é uma alternativa, mas não resolve por completo os desafios. É preciso levar as aves e os suínos para outro frigorífico. Mas, esses também têm suas próprias programações. As chuvas intensas comprometeram as operações diretamente atingidas, mas também a cadeia como um todo.

Por exemplo, o frigorífico não foi atingido pela água, mas os empregados que vinham de outras cidades não conseguem chegar. A logística é o grande problema. Ainda é cedo para contabilizar o impacto na indústria. Não há cenário total dos danos. O que pode ter acontecido em algum frigorífico é que se entrou água, é preciso você tem que secar, lavar, trocar os fios e recuperar o espaço. Diante da situação de calamidade no Rio Grande do Sul, os auditores fiscais agropecuários que atuam no Estado suspenderam na quinta-feira a operação padrão, com o intuito de evitar que qualquer demanda fique represada. O movimento foi iniciado em janeiro em busca de melhores salários e condições de trabalho. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.