26/Apr/2024

Em São Paulo, no atacado, a carne de frango está mais competitiva que a suína. As carnes de frango e bovina registram desvalorizações de março para abril. No caso da carne suína, a variação nos preços é positiva no período. Com isso, a proteína avícola vem ganhando competitividade frente à suína, mas perdendo em relação à bovina, comparando-se este mês com o anterior.

O frango inteiro resfriado é comercializado no atacado à média de R$ 6,88 por Kg, queda de 1,6% em relação à de março. A pressão sobre as cotações vem da baixa demanda da proteína na maior parte do mês, o que levou agentes atacadistas a reajustarem de forma negativa os preços, a fim de não aumentar seus estoques. No caso da carne suína, as cotações iniciaram abril em alta, influenciadas pelo aquecimento da demanda doméstica.

Contudo, a partir da segunda quinzena, as vendas de carne passaram a diminuir, o que resultou em enfraquecimento nos valores de negociação da proteína. Ainda assim, no atacado, o preço médio da carcaça especial suína é de R$ 9,60 por Kg em abril, alta de 0,4% em relação à de março. A carcaça casada bovina registra média de R$ 16,27 por Kg em abril, desvalorização de 0,9%.

Diante disso, enquanto em março a carcaça suína era negociada a R$ 2,58 por Kg acima da carne de frango, em abril essa diferença ampliou-se para R$ 2,73 por Kg, tornando evidente o aumento (+5,7%) na competitividade da proteína avícola frente à suína. No comparativo com a carne bovina, apesar de ambas terem se desvalorizado nesta parcial de abril, o frango perdeu competitividade frente à proteína bovina (-0,3%), a diferença entre as cotações passou de R$ 9,42 por Kg em março para R$ 9,39 por Kg em abril. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.