23/Apr/2024
A Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS) expressou preocupação com os novos casos de peste suína clássica (PSC) no Piauí. A Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) revelou na semana passada que identificou 60 suínos suscetíveis à doença em propriedades no Piauí, dos quais 24 tiveram diagnóstico positivo. Ao todo, 14 suínos morreram e 3 foram abatidos. O episódio serve de alerta para que os criadores de Santa Catarina, Estado que lidera a produção nacional de suínos, intensifiquem os cuidados contra a doença. O Piauí registrou vários casos de peste suína clássica nos últimos anos, que exigiram o abate de 4,3 mil suínos.
No Brasil, 95% da suinocultura concentra-se em área reconhecida internacionalmente como livre da doença, da qual Santa Catarina faz parte. O Piauí e outros nove Estados (Amapá, Amazonas, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Roraima) não integram esse grupo, e há restrições de circulação de suínos e produtos entre as duas zonas. Para a área que não é considerada livre da peste suína clássica, o plano estratégico para erradicar a doença inclui medidas como vacinação e intensificação de vigilância e fiscalização. A peste suína clássica é menos agressiva do que a peste suína africana (PSA), que, entre 2018 e 2019, dizimou cerca de 40% dos suínos na China, o maior produtor de suínos do mundo. Não há tratamento ou vacina contra a variante africana. Fonte: Globo Rural. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.