12/Apr/2024
De acordo com pesquisa realizada pela Ponta, empresa de tecnologia focada na gestão da informação e da precisão na pecuária, os custos alimentares com o confinamento de gado foram menores na Região Centro-Oeste do que na Região Sudeste no ano passado. Levantamento envolvendo 2,065 milhões de cabeças de gado, machos Nelore, com 30 a 200 dias de cocho, apontam que, para se produzir um animal cabeceira na Região Sudeste, com margem de R$ 706,22 por cabeça, houve um custo alimentar de R$ 13,41por dia.
Na Região Centro-Oeste, para uma margem de R$ 741,23 por cabeça, o custo foi de R$ 10,82 por dia. Os dados apontam que, na Região Sudeste, é preciso ser um bom negociador de matéria-prima (insumos), e os consultores de nutrição têm um grande desafio de formular dietas utilizando esses ingredientes, que atendam às exigências nutricionais de cada fase produtiva.
Já a Região Centro-Oeste trabalha com alimentos mais nobres, portanto, é mais fácil formular a dieta. O estudo apontou, também, que o milho (grão seco) foi o ingrediente mais utilizado para nutrição animal nos confinamentos e esteve presente em mais de 70% das dietas no Centro-Oeste. No Sudeste, buscando atingir os níveis energéticos, o uso de outros ingredientes, como a polpa cítrica, foi predominante. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.