ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

10/Apr/2024

Suíno: desastres climáticos reduzem abate nos EUA

De acordo com estudo do Serviço de Pesquisa Econômica do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (ERS/USDA) e da Universidade do Estado de Iowa, desastres climáticos declarados pelo governo podem aumentar a possibilidade de redução nos volumes de abate ou de fechamento de abatedouros de carne suína nos Estados Unidos. A pesquisa, que avaliou quais fatores poderiam influenciar na decisão de processadores em reduzir os volumes de abate, considerou dados de abate de 2020/2021 e informações de localização das 40 maiores empresas de carne suína do país, que juntas representavam cerca de 90% do volume do produto inspecionado no país no período.

De acordo com a pesquisa, a probabilidade de redução no volume de abate para uma planta individual aumentou 11% quando o governo federal emitiu uma declaração de desastre. Da mesma forma, um frigorífico tinha 13% a mais de probabilidade de fechar se houvesse um evento climático severo. Com a fábrica aberta e um desastre em andamento, o abate diminuiria, em média, 4 mil suínos por dia, o que representaria cerca de 40% do abate diário médio das fábricas do estudo. Os desastres climáticos e ambientais podem prejudicar o funcionamento de estradas, acesso de trabalhadores às instalações das empresas e possíveis doenças.

Os pesquisadores também investigaram a interação entre a capacidade da fábrica (em tamanho da planta) e a ocorrência de um desastre. Eles determinaram que, se ocorresse um desastre, as instalações de carne de suíno com maior capacidade de processamento teriam reduções maiores no abate do que as plantas menores. Contudo, as reduções representariam uma percentagem menor da capacidade total de processamento para plantas maiores. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.