02/Apr/2024
A expectativa é de maior movimentação no mercado físico do boi gordo nesta semana. O consumo deve aumentar neste começo de abril, em função da proximidade do pagamento dos salários. Os abates seguem em níveis elevados nos primeiros meses de 2024, especialmente de fêmeas, segundo relatório do Rabobank, o que têm pressionado os preços, mesmo com a demanda externa robusta.
O consumo doméstico está reduzido, o que contribui para uma oferta acima da procura dos frigoríficos, refletindo nos preços do boi gordo tanto no mercado físico quanto futuro. Os abates de fêmeas devem desacelerar em no 2º trimestre de 2024, mas quantidades ainda importantes de gado macho pronto para serem abatidos devem manter os níveis de oferta ainda elevados, o que limitaria as possibilidades de maiores valorizações nas cotações do boi gordo.
A estabilidade foi a tônica no fim da última semana, com pouca movimentação no mercado físico em função da Quaresma. A demanda moderada e a oferta regular se refletiram em poucos negócios, exceto para ajustes nas escalas de abate dos frigoríficos. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 225,00 por arroba a prazo. Em Goiás, a cotação é de R$ 210,00 por arroba; no Paraná, R$ 225,00 por arroba; e em Tocantins, R$ 200,00 por arroba.