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01/Apr/2024

Boi: preços estáveis com baixa liquidez no mercado

O mercado físico do boi gordo está praticamente paralisado. O escoamento reduzido da proteína é a principal razão para esse cenário, marcado pela procura reduzida por bois terminados pelos frigoríficos, o que reforça a tendência de estabilidade na cotação do boi gordo. O freio no escoamento está diretamente relacionado à celebração da Semana Santa, período tradicionalmente marcado por menor consumo de carne bovina. Além disso, o menor poder de compra da população afeta as vendas. O fragilizado poder de compra do consumidor limita o consumo de carne bovina.

Contas sazonais de início de ano e, em algumas situações, a tradição de evitar o consumo de carne vermelha na Quaresma têm pressionado as vendas domésticas. Diante disso, os frigoríficos realizam compras pontuais de bois terminados, apenas para preencher as escalas de abate. Por sua vez, os pecuaristas têm mantido as boiadas no pasto, reduzindo o ritmo dos negócios e reforçando a firmeza dos preços. Em São Paulo, o boi gordo se mantém estável a R$ 225,00 por arroba a prazo. No atacado, o dianteiro, que concentra os cortes mais baratos, registra valorização de 4,1% neste ano, enquanto o preço do traseiro, com as carnes mais caras, recua 12,5%. A ponta da agulha, demandada para churrascos, apresenta desvalorização de 15,4% no ano. A carcaça casada de boi acumula queda de 8%.