28/Mar/2024
Os preços pagos pelo suíno vivo no mercado independente caíram na primeira metade de março, mas avançam nesta segunda quinzena do mês. Ainda assim, enquanto em parte das regiões o movimento de alta na segunda metade garante o avanço na média mensal de março frente à de fevereiro, em outras, a desvalorização mais intensa na primeira quinzena do mês resultou em baixa na média mensal. Nas primeiras semanas de março, a disponibilidade de suínos acima da demanda pressionou os valores comercializados do suíno vivo e da carne suína.
Na segunda parte do mês, com a oferta mais ajustada em relação à demanda, os preços do suíno e da carne suína registram alta. Na região produtora de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), de Avaré (SP) e de São José do Rio Preto (SP), os preços médios do suíno posto na indústria apresentam alta de, respectivamente, 0,6%, 3,3% e 3,3% entre fevereiro e março, passando para R$ 6,68 por Kg, 6,78 por Kg e R$ 6,79 por Kg na parcial deste mês.
Em Santa Catarina, na região de Braço do Norte e em Minas Gerais, na região sul, o suíno tem desvalorização de 0,3% e 1,5%, respectivamente, de fevereiro para março, com as médias indo para R$ 5,99 por Kg na região de Santa Catarina e R$ 6,68 por Kg no sul de Minas Gerais. No entanto, nestes últimos dias, os compradores estão mais afastados das aquisições de novos lotes de suínos. Esse movimento está atrelado ao período da Quaresma, quando a procura por carne de peixe cresce em detrimento de carnes vermelhas, como é o caso da proteína suinícola. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.